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Ainda na dúvida? Confira as 5 vantagens da moto elétrica no dia a dia

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Muitos consideram o veículo elétrico o meio de transporte do futuro, já que possuem muitas vantagens em relação aos modelos à combustão, além de não depender de um combustível fóssil que é finito, ou seja, um dia irá acabar.

Com isso, as motos elétricas entram em cena e podem ser adotadas mais rapidamente que os carros, já que são mais baratas e se deslocam mais rapidamente no trânsito urbano.

No Brasil, o segmento apenas engatinha, mas já mostra sinais muito positivos. Somente nos primeiros sete meses de 2022, a venda de motos elétricas cresceram mais de 470% sobre o mesmo período de 2021, de acordo com dados de emplacamentos da Fenabrave.

Com isso, Billy Blaustein, co-fundador da Leoparda Electric, uma nova startup que oferece ao mercado latino-americano um novo conceito de motocicletas e baterias elétricas, enumera abaixo 5 vantagens da motocicleta elétrica no dia a dia e a importância de considerarmos cada vez mais o seu uso em nossa sociedade.

1 – Não polui o ar

As motocicletas movidas à gasolina geram tanto ou mais poluição que os carros que utilizam o mesmo combustível. Justamente por utilizar a energia elétrica como fonte de energia, não há queima de combustíveis fósseis em uma motocicleta elétrica, que sequer possui um escapamento.

Além disso, o Brasil tem uma das redes elétricas mais renováveis do mundo, com 85% de nossa energia proveniente de fontes sustentáveis vs. 30% energia sustentável em média dos outros países.

2 – Economia com combustível

A recarga completa de bateria em uma motocicleta é muito mais barata do que o abastecimento com gasolina, ainda mais se levarmos em conta as constantes mudanças de preço no combustível nos últimos anos. Para se ter uma ideia, é uma proporção de 10:1 em relação ao mesmo número de quilômetros percorridos.

3 – Silêncio

Outro problema dos grandes centros urbanos é a poluição sonora causada majoritariamente pelo escapamento e motores dos veículos. Com a motocicleta elétrica, isso não acontece, pois a ausência da queima de combustível e do sistema de escape faz com que o veículo seja quase 100% silencioso.

4 – Manutenção mais em conta

Um veículo elétrico tem menos componentes do que um a combustão. Dessa maneira, a manutenção acaba sendo mais simples e, por consequência disso, mais barata já que os modelos movidos a energia elétrica não possuem componentes como óleo, filtro de ar, correntes e velas de ignição, itens que encarecem a revisão. Os usuários de veículos elétricos relatam regularmente uma economia de manutenção superior a 40%.

5 – IPVA mais barato (ou até gratuito dependendo do estado)

Os governos querem acelerar a adoção de veículos elétricos. Para quem possui um carro ou moto, sabe que todo ano tem de pagar o Imposto Sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), cujos valores são bem elevados. Porém, a coisa muda de figura para quem possui veículos elétricos. 

Estados como Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Maranhão e Ceará dão isenção total do imposto a quem tem veículos nesta categoria. Já quem mora em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio De Janeiro tem uma alíquota diferenciada e mais em conta.

leoparda electric

Leoparda Electric

A Leoparda Electric é uma nova startup de motos elétricas que chega à América Latina e promete revolucionar o mercado, principalmente no Brasil.

Uma das inovações da nova empresa será a venda da moto elétrica sem a bateria, ou seja, terá um preço mais baixo para o consumidor. Aí, com a assinatura mensal de um serviço de trocas de baterias, poderá utilizar quantas quiser ou precisar, sem precisar esperar para recarregar ou se preocupar com a vida útil.

De acordo com os fundadores Jack Sarvary e Billy Blaustein, ex-Rappi e ex-Tesla, respectivamente, o modelo de negócios da Leoparda Electric consiste no fornecimento de motocicletas elétricas e uma rede de estações que permitem que usuários possam trocar suas baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato (ou seja, completamente recarregadas) a um baixo custo de assinatura mensal.

Mercado de motos elétricas no Brasil e América Latina

O fato de a operação iniciar na América Latina não é por acaso. Existem hoje cerca de 50 milhões de motocicletas nas ruas do continente, sendo que o Brasil concentra boa parte desse montante. No entanto, apenas 1% delas são elétricas, o que mostra atraso em relação a outras regiões como Europa, com 25% do total de motocicletas vendidas no ano passado sendo elétricas; e da China, cuja porcentagem sobe para 40%. São Paulo será a cidade piloto para o início das operações.

Com um propósito maior de impulsionar a mudança pelo empreendedorismo, Sarvary e Blaustein querem enfrentar dois dos principais desafios do mundo atual: a descarbonização e a desigualdade social.

“As motos elétricas são excelentes oportunidades nesse sentido, pois não somente removem veículos poluentes das ruas, mas também reduzem bastante o custo de mobilidade da população que, por vezes, não tem muitas alternativas”, pontua Jack, ao ressaltar que a ideia não é somente reduzir os custos para as pessoas que já têm motocicletas, mas também permitir que muito mais gente possa ter acesso a esse formato do transporte.

Por isso, a companhia tem como principal foco os motociclistas que utilizam a moto para trabalhar, como entregadores de aplicativos, já que são o público que mais gasta com combustível.

“Mudando para o modelo elétrico, essas pessoas vão economizar bastante, já que R$ 10 de gasolina equivale ao mesmo número de quilômetros percorridos que um entregador pode ir com só R$ 1 de energia elétrica”, pontua Billy Blaustein. Para essa iniciativa, a Leoparda já estuda parcerias com todos grandes players do mercado. A Leoparda Electric espera chegar até 1 milhão de dólares de receita anual no seu primeiro ano de operação.

fotos: divulgação

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Marcelo Souza

Autor, Editor e Administrador do site MotoNews Brasil, formado em Ciências Contábeis, apaixonado por motos e tecnologia.

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